17 de abril de 2014

Fragilidade

A história começa quando termina, quando chega ao fim uma vida
Quando cai ao chão a última lágrima, e o motivo a rotina se encarregou de obstruir.
Quando ser ou não ser é a questão.
E o querer é paralela a alusão do que se deveria ser .
É  quando tudo se resume a nada, que quando perguntada, fica sobrecarregada de tantas outras coisas.
E o olhar se torna corruptível...
E  a sensação de liberdade se limita a uma brisa a brincar com os fios soltos de seu cabelo, e se contém com a impressão de sentir-se "leve".
É quando o amor, atende pelo nome de emoção, e encontra-se na justificativa de sentimentos e ações egoístas.
É quando o mais belo sorriso, se torna mais um gesto sem tradução.
É quando o repertório das mais belas histórias, da indícios de que não terminará da forma cautelosamente esperada.
É quando se sente saudade de algo que nunca vivenciou, e o que já viveu no tempo se acomodou.
Até que um desespero generalizado
E gestos inacessíveis a razão humana ,possam revelar que já amanheceu...

Nágila Gomes.

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